Movimentos sociais, sindicais e populares de Escada estão convocando a população para um Ato Público no próximo dia 13 de agosto. A iniciativa faz parte de apoio à Paralisação Nacional aprovadas por Centrais Sindicais e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE.
O ato, segundo os organizadores, tem por objetivo a defesa da educação e posição contrária à Reforma da Previdência, além de envolver outros temas que impactam diretamente na vida dos escadenses como aumento da violência, desemprego, desmatamento e liberação de agrotóxicos. Por entendimento da SEDUC, os temas propostos têm reflexo direto na vida das escolas, dos professores e dos escadenses.
Tendo em vista este cenário e a necessidade de reflexão sobre os rumos do país, a Secretaria de Educação, da Cultura e dos Esportes de Escada decidiu, em reunião colegiada, apoiar o Ato Público e esclarecer aos gestores, coordenadores, professores e demais servidores da educação que o momento exige a união de todos.
“O desemprego, a violência contra os jovens, o desmatamento, a redução dos investimentos em educação e a reforma da previdência são temas atuais e que preocupam os brasileiros. Nossa cidade é parte desse conjunto e, portanto, precisa ter uma posição em defesa do país”, explicou John Kennedy, Secretário de Educação.
Confira a seguir o conteúdo completo da carta:
Carta aos gestores, coordenadores e professores da Rede Pública Municipal de Escada
Na próxima terça-feira, dia 13 de agosto, movimentos sociais, entidades estudantis e de professores, partidos políticos, além de centrais sindicais em todo país realizarão uma Paralisação Nacional. As duas principais bandeiras desse movimento são a “defesa da educação e da Previdência social”.
Em Escada, movimentos sociais, estudantis, sindical e partidos locais incluíram nessa pauta outras questões que preocupam a sociedade brasileira. E destacam: a crise na indústria e no comércio, o aumento do desemprego e da precarização do trabalho; o ataque aos direitos sociais; o aumento da fome e da miséria, o aumento da violência, a destruição da Amazônia a liberação dos agrotóxicos, ameaças aos povos indígenas, além da ameaça de destruição do sistema de saúde.
A Secretaria de Educação em Escada reconhece o difícil momento porque passa o país, inclusive com denúncias que envolvem autoridades do poder judiciário. E acredita que as denúncias serão apuradas.
Por conta da paralisação, a SEDUC/Escada entende que não se pode impedir a mobilização popular e, em alguns casos, como a pauta proposta em Escada, é preciso reforçar estas reivindicações, sob pena de prejuízo de toda sociedade escadense e, especialmente de todos aqueles que fazem a educação em nossa cidade e em nosso estado.
Por isso, de forma coletiva, decidimos aderir à paralisação por entendermos ser importante a mobilização iniciada pelos movimentos sociais. Pedimos aos gestores, coordenadores, professores e demais servidores que expliquem aos pais, mães, responsáveis, ou estudantes os motivos da paralisação e convide-os a ampliar esse grito de todos aqueles e aquelas que acreditam que é possível impedir um desgaste maior.
Esperamos a compreensão e empenho de todos e todas.
Atenciosamente,
John Kennedy
Ana Neto
Edmundo Fernandes
Henrique Claudiano
Laura Cristina
Severina Barroso
Teresinha Melo
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